"Eu, que sou mais banal e vulgar, que a mais banal das mulheres.
Eu, que sou tão comum, que nem preciso olhar-me ao espelho,
Igual que sou a tantas outras, com que me cruzo, e das quais não me distingo.
Odeio banalidades!
Odeio as frases feitas de quem pergunta:- Olá como está? E não quer saber.
Odeio os bons dias, as boas tardes, as boas noites,Ditos sem pensar, ou a pensar em coisa nenhuma,Ou a pensar noutra coisa qualquer que não o desejo,
Que o dia, a tarde, ou a noite, Corram bem e sejam bons. Eu odeio frases feitas!
Odeio vizinhas à janela! Odeio os amigos da onça, com vidas tão fúteis e pequeninas que dissecam as dos outros. Que cortam a casaca dos melhores amigos, Pedaço a pedaço.
Achando que os amigos, são os melhores amigos, e nunca cortariam as deles, Mas cortam!!
E são más-línguas, maus caracteres, sem carácter!
Eu odeio vizinhas a bisbilhotar à janela!
Igual que sou a tantas outras, com que me cruzo, e das quais não me distingo.
Odeio banalidades!
Odeio as frases feitas de quem pergunta:- Olá como está? E não quer saber.
Odeio os bons dias, as boas tardes, as boas noites,Ditos sem pensar, ou a pensar em coisa nenhuma,Ou a pensar noutra coisa qualquer que não o desejo,
Que o dia, a tarde, ou a noite, Corram bem e sejam bons. Eu odeio frases feitas!
Odeio vizinhas à janela! Odeio os amigos da onça, com vidas tão fúteis e pequeninas que dissecam as dos outros. Que cortam a casaca dos melhores amigos, Pedaço a pedaço.
Achando que os amigos, são os melhores amigos, e nunca cortariam as deles, Mas cortam!!
E são más-línguas, maus caracteres, sem carácter!
Eu odeio vizinhas a bisbilhotar à janela!
E as pessoas que passam?
As pessoas anónimas que percorrem as ruas em zig-zag evitando pedintes e mãos que se estendem?
E que colam a mala ao corpo achando que ser pobre é ser ladrão.
E se aconchegam na roupa comprada na Zara, ou nos mercados de rua. Mas muito sua!
E são caridosos, piedosos, apiedados, Compreensivos com a desgraça alheia se não tiverem de dar um cêntimo, e a caridade só se for da boca para fora!
Eu odeio a caridade hipócrita da multidão!
As pessoas anónimas que percorrem as ruas em zig-zag evitando pedintes e mãos que se estendem?
E que colam a mala ao corpo achando que ser pobre é ser ladrão.
E se aconchegam na roupa comprada na Zara, ou nos mercados de rua. Mas muito sua!
E são caridosos, piedosos, apiedados, Compreensivos com a desgraça alheia se não tiverem de dar um cêntimo, e a caridade só se for da boca para fora!
Eu odeio a caridade hipócrita da multidão!
E os gajos?Os gajos mesmo gajos!Os gajos na verdadeira acepção da palavra!
Os que se sentam em esplanadas ou se encostam em montras esperando as mulheres, As deles.
E discretos apreciam pernas e cus das outras, As que passam. E lambem os beiços, e coçam os tomates, e pensam ou dizem:- Esta gaja é muita boa!
Como odeio a frase ”esta gaja é muita boa”! Dita por gajos que em casa têm mulheres que nem olham,E às quais nem falam.
E que na cama despacham sexo e mulher, Despejando o desejo nas gajas boas que comeram com os olhos na rua.
Ah! Como eu odeio estes gajos!
Os que se sentam em esplanadas ou se encostam em montras esperando as mulheres, As deles.
E discretos apreciam pernas e cus das outras, As que passam. E lambem os beiços, e coçam os tomates, e pensam ou dizem:- Esta gaja é muita boa!
Como odeio a frase ”esta gaja é muita boa”! Dita por gajos que em casa têm mulheres que nem olham,E às quais nem falam.
E que na cama despacham sexo e mulher, Despejando o desejo nas gajas boas que comeram com os olhos na rua.
Ah! Como eu odeio estes gajos!
E as gajas? As santinhas, as pudicas, as que têm sempre na ponta da língua um: Ai credo, um julgamento, uma condenação.
As que são contra o aborto, contra a pílula,
Contra tudo o que seja sexo! Escrito, pintado, feito, falado.
E quando têm “maus pensamentos” correm às sacristias:- Sr. Padre, sonhei que estava a fazer sexo oral. Confessam.
Como se sexo oral fosse um pecado capital, Esquecendo que só o peixe morre pela boca.
E lavam as mãos nas pias, E cumprem todas as penitências, Mas falam do sexo da vizinha que é uma descarada. E são donas de verdades absolutas. E nunca têm dúvidas.
E só dizem… B A N A L I D A D E S!
Ah! Como odeio falsas santinhas e ratas de sacristia!
E eu? Eu que sou banal, normal, vulgar, Odeio a vulgaridade!
Mando à merda quem me chateia!
Escrevo asneiras se me dá na gana!
Para um sacana sou sacana e meia!
E como eu odeio sacanas! Aqueles de falas mansas e que parecem uns santos,
E dão a roupa toda e ficam em pêlo, Pelos outros. E em casa vão ao pêlo às mulheres
E deixam-nas: Negras de pancada, Negras de dor, Negras de pavor.
Ah …Se eu pudesse dava um tiro nos cornos desses sacanas!
E a outros: Aos abusadores, aos ladrões de inocências,aos que roubam infâncias e semeiam pesadelos. A esses, castrava-os! Aos do passado, aos do presente, aos do futuro.
Já que a justiça não castra senão a esperança de justiça!…
Eu, que sou mais banal e vulgar, que a mais banal das mulheres.
Eu, que por fora ninguém distingue, ou olha duas vezes ao passar.
Odeio banalidades!"
As que são contra o aborto, contra a pílula,
Contra tudo o que seja sexo! Escrito, pintado, feito, falado.
E quando têm “maus pensamentos” correm às sacristias:- Sr. Padre, sonhei que estava a fazer sexo oral. Confessam.
Como se sexo oral fosse um pecado capital, Esquecendo que só o peixe morre pela boca.
E lavam as mãos nas pias, E cumprem todas as penitências, Mas falam do sexo da vizinha que é uma descarada. E são donas de verdades absolutas. E nunca têm dúvidas.
E só dizem… B A N A L I D A D E S!
Ah! Como odeio falsas santinhas e ratas de sacristia!
E eu? Eu que sou banal, normal, vulgar, Odeio a vulgaridade!
Mando à merda quem me chateia!
Escrevo asneiras se me dá na gana!
Para um sacana sou sacana e meia!
E como eu odeio sacanas! Aqueles de falas mansas e que parecem uns santos,
E dão a roupa toda e ficam em pêlo, Pelos outros. E em casa vão ao pêlo às mulheres
E deixam-nas: Negras de pancada, Negras de dor, Negras de pavor.
Ah …Se eu pudesse dava um tiro nos cornos desses sacanas!
E a outros: Aos abusadores, aos ladrões de inocências,aos que roubam infâncias e semeiam pesadelos. A esses, castrava-os! Aos do passado, aos do presente, aos do futuro.
Já que a justiça não castra senão a esperança de justiça!…
Eu, que sou mais banal e vulgar, que a mais banal das mulheres.
Eu, que por fora ninguém distingue, ou olha duas vezes ao passar.
Odeio banalidades!"
_By encandescente_
3 mangueiradas na patareca:
Foste tu que escreveste?
Ia fazer a mesma pergunta
não... foi a encandescente! é uma bloguista.
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