quinta-feira, 19 de março de 2009

Entrevista ao Canal Fodasse

Um exclusivo http://canalfodasse.blogspot.com


Foi com grande prazer que fui entrevistado pelo Entrevistómato da malta do FODASSE...

Se gostam de Non Sense estupidamente ordinário, isto é para vocês...

atençao, contem cenas e linguagem chocante...





O Entrevistómato apresenta: "Vitto e os três póneis"

"...Lanchava pão com manteiga e do interior da barrinha de manteiga apareceu o Vitto:

[VittoVendetta] Eu ás vezes faço exames á prostata. E aí vejo o verdadeiro eu.



...Saquei logo do Entrevistómato portátil. Dei-lhe um amendoim peludo e ele arrancou à primeira:



[Entrevistómato] Não queres ser mais específico Vitto?

[VittoVendetta] Sou um pedófilo de gajas pré-adolescentes.

[VittoVendetta] Prefiro uma cona com salitre a uma cona com hepatite. Toco punhetas durante aquele programa do "Saiba mais que um miúdo de 10 anos". E no "Sequim D'Oro" na RTP Memória.

[Entrevistómato] E apesar disso tudo achas-te capaz de enterrar o caralho num monte de merda mole e quente?



Aqui a pergunta foi apanhada por uma rabanada de vento que pegou nela e a levou algures para um bazar na China.



[Entrevistómato] Imagina uma moça com os seus 16 aninhos. Está aflita. Um cagalhão poderoso surge ás portas do seu delicado cu.

[VittoVendetta] Ui.

[Entrevistómato] Eras capaz de ir lá penetrar-lhe o cagalhão com a pechota rija?

[VittoVendetta] Pá! Eu chuço-lhe logo a puta da vara!!!

[Entrevistómato] És então um dedicado fã do tupperware da Baviera, portanto?

[VittoVendetta] Sim. Adoro ir á ribeira partilhar os meus tupperwares da Baviera com os manos!

[Entrevistómato] E costumas ir a pé? Eu digo isto porque não sei se sabes mas há pessoas que não têm pés.

[VittoVendetta] Sim. Às vezes vou levar a cachopa aos treinos do basketball. E vejo os pobres sem-pés. Por acaso a minha filha tem o 2008. Mas já ouvi dizer que há quem tenha o 2009 pirata, fabricado na Tailândia com o Adrien Silva e o Makukula na capa.

[Entrevistómato] Edição esparguete?

[VittoVendetta] Sim. Esparguete...

[Entrevistómato] E isqueiros?

[VittoVendetta] Isqueiros existem á força toda! Ouvi dizer que tinha uma plantação lá para os lados da Suzilândia. Terra das Lindas de Suzi.

[Entrevistómato] E lá costumam atirar peixe frito contra á parede das casas, para celebrar o movimento das nuvens?

[VittoVendetta] Nunca tal vi. Mas já os vi andarem em círculos à volta de um telemóvel portátil para conseguirem emprego na indústria do cobre. Parece que é um ritual antigo e que resulta em 98% dos casos.

[Entrevistómato] E achas que isso está de alguma maneira relacionado com o crescente número de pessoas que tiram macacos do nariz enquanto conduzem?

[VittoVendetta] Depende, o IPMB ainda criou um subgrupo para esse tipo de pessoas, que no fim de tirarem os macacos ainda os colam onde mais lhes convém, sendo a manete das mudanças o mais parasitivel!!!

[Entrevistómato] Confirmas então que o futuro se encontra no esparguete?

[VittoVendetta] E no talharim. O talharim assumirá um papel preponderante na conquista de Plutão! Plutão organiza uma revolta plutoniana depois de ter sido excluído da cimeira interplanetária do Sistema Solar. Já raptaram Chuck Norris...

[Entrevistómato] E às vezes não cospes para cima das outras pessoas enquanto explicas os teus pontos de vista?

[VittoVendetta] Só quando ouço ratos de porão



Aqui fizémos uma pequena pausa para alimentar o Entrevistómato. Trazia umas almôndegas de Lagosta no bolso da camisa. Eram para o jantar, mas após uns bons 10 minutos a convencer as almôndegas, lá aceitaram serem usadas para o lanche. O Vitto sorriu sentado sobre a barrinha de manteiga.



[Entrevistómato] Qual a tua opinião acerca das pessoas que trabalham?

[VittoVendetta] Acho que não devemos falar das pessoas que não estão presentes neste momento. Prefiro falar dos meus pequenos póneis. Já te tinha falado que ganhei 3 póneis na feira da Isabelinha?

[Entrevistómato] Ainda não. Queres explorar essa temática tão querida dos leitores do FODASSE?

[VittoVendetta] Sim. Foi à relativamente pouco tempo. Devido à nova lei do tabaco eu tive que me refugiar em cafés clandestinos. Entrei num tasco com ar duvidoso e mesmo antes de pedir algo para consumo, reparei que o interior estava munido de dísticos vermelhos, proibitivos á nossa liberdade de auto-mutilação pulmonar. Perguntei se podia fumar, ao que uma miúda dos seus 14 anos me respondeu algo temerosa. "Não, belo senhor, só se me chuçar a vara..." Ora como eu tinha encontrado um belo de um coelho bravo, ou como eles preferem ser chamados "Opyctolagus Cuniculus", decidi não chuçar a vara na nervosinha. Note-se que "nervosinha" foi o que eu lhe chamei quando perguntei se poderia fumar no establecimento. Ela repudiou-me e não me permitiu o uso do cigarro, devolvendo-me olhares ameaçadores. Tenho passado do nível nervoso para uma cobra visceral. É óbvio que aquilo me entusiasmou, mas como não sou nenhum "freak" que por aí anda, nao voltei atrás com a palavra!!! Depressa tive uma ideia para poder fumar. Pedi uma super bock de alumínio... sim, essa nova espécime de super bock completamente deplorável, não muito diferente da super de lata, que até gosto mas prefiro o calor do vidro marinhense.

[Entrevistómato] consegues relacionar isso com póneis?

[VittoVendetta] sim caro amigo, mas neste momento tenho um anão da polinésia a tentar abrir-me um garrafão de tinto, tenho que o assistir, só um momento!


De facto lá estava a criatura. Dentro de uma jangada ao lado da colher. Tentava através duma cana-de-pesca atingir a rolha do garrafão com a ponta do anzol. Assim á 1ª vista parecia fácil. Mas lá para a 2ª ou 3ª vista a coisa parecia deveras mais complicada. Vitto lá o serviu e prosseguiu.


[VittoVendetta] Pronto, retomando a temática... Depois de consumir uns 60% do licor divino, começei a largar umas bufas daquelas mesmo barulhentas, que fui treinando no carro enquanto transportava a minha futura sogra para o funeral de sua irmã

Aqui o anão teimava em não largar o pé do Vitto.

[VittoVendetta] Ora as bufas certamente criaram um mau estar na miúda que foi à cozinha com a desculpa de que tinha que cozinhar um chuto para o seu papagaio. Aproveitei e acendi o meu cigarro, usando a cerveja como cinzeiro

[Entrevistómato] E as pessoas que iam na rua, atiraram-te ranho e coisas metálicas?

[VittoVendetta] O tasco era escondido entre dois prédios abandonados. Já tinha o carimbo "DUVIDOSO" espelhado nas redondezas. Não existia viv'alma por perto. Obviamente que andava sempre com a minha pequena máquina de fazer nevoeiro no bolso, que me foi oferecida pelo meu avô na minha comunhão solene...

De repente uma melancia rolou até nós. Parou e rachou-se em duas. Lentamente as pevides começaram-se a mexer até formarem uma cara. Era a cara da TitaN.

[TitaN] Jah agora aproveito para vos desejar um bom ano!

[TitaN] ********************************************

[VittoVendetta] Cala-te puta! Estou a contar as minhas aventuras.

[TitaN] Eu? Fodasseeeeeeeeeee! Parvalhão

As pevides voltaram a enterrar-se na respectiva cavidade marcada na polpa. As duas metades da melancia também voltaram a unir-se. Depois a melancia rolou de volta, perdendo-se no estômago de um nevoeiro que para ali brincava com um cedro simpático.

[VittoVendetta] Bem... ainda me recordo das palavras do meu avô quando me ofertou a máquina: "Meu netinho safado, sei que andas a fumar umas ganzas. Daqui a uns anos quando for proibido fumar no café, vai-te ser muito útil esta máquina de nevoeiro para disfarçar." Mas nunca pensei que a tivesse que utilizar para um simples cigarro. Quando a nervosinha voltou perguntou-me o porquê daquele fumo todo... (já eu tinha "desgostado" o meu John Player RED EDITION).

[Entrevistómato] A nervosinha usava um soutien de kiwi?

[VittoVendetta] Não, ela não tinha mamas nenhumas. Era seca.

[Entrevistómato] Mesmo por isso.

[VittoVendetta] Eu disse-lhe que tinha sido um dragão imundo que tinha entrado lá dentro e que queria fumar um cigarro, mas eu batalhei contra ele e não o permiti, tendo o dragão lançado as suas chamas e queimado o pobre papagaio de estimação da nervosinha. Quando ela olhou para o papagaio e viu-o a assobiar a música do "Ser Benfiquista" como sempre fazia, ela lançou um suspiro de alívio e disse-me: "Obrigado nobre senhor, além de salvar o meu estabelecimento, ainda me resuscitou o Ismael. E em prova do meu agradecimento vou-lhe dar estes pequenos póneis que me foram ofertados por um marroquino que trabalhava no Circo Soledad."

[Entrevistómato] o Ismael? O vendedor de larvas achocolatadas?

[VittoVendetta] Não. Ismael , o papagaio benfiquista. Adiante. Eu, curioso da origem dos póneis perguntei como é que alguém oferece três pequenos póneis a uma nervosinha como ela. "Ele bebia bagaço como um filho da puta". Disse-me ela. "Ainda por cima, não me queria chegar na pita. Teve que pagar com o que tinha. Os seus póneis de estimação." Eu agradeci e prendi as cordas dos póneis na minha fivela, e saí triunfantemente daquela tasca asquerosa da festa da Isabelinha. Pronto. Foi assim que ganhei os três pequenos póneis na festa da Isabelinha....

[Entrevistómato] Nesse dia imagino, aprendeste um rol de maneiras de fazer um nó knorr, não?

[VittoVendetta] Como sabes que mais tarde regressei ao café, chuçei-lhe a vara e enforquei-a no semáforo em frente ao Banif?

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